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Review: Liga da Justiça

Eu não sou nenhuma especialista em cinema ou nas histórias em quadrinhos, mas eu amo filmes hollywoodianos. Amo roteiros que seguem a Jornada do Herói, grandes batalhas e personagens passando por dificuldades enormes até — finalmente — saírem vitoriosos. Para mim, foi aí — e só aí — que Liga da Justiça falhou. Na construção de um roteiro que destaque as dificuldades dos personagens e culmine numa grande batalha.

Já vimos vários filmes recentes de heróis que se unem para formar um super time que vai defender a Terra. “Os Vingadores” (2012) e “Power Rangers” (2017) são os que consigo me lembrar no momento, mas provavelmente outros devem ter sido lançados. É normal que esse primeiro filme mostre essa fase de reunir os heróis e a resistência de alguns à necessidade de trabalharem como um time para derrotarem o vilão. Foi o que vimos em “Liga da Justiça”. Essa parte, por sinal, foi muito bem retratada. O time complexo, a necessidade de um líder para que eles pudessem funcionar. O problema foi que isso tomou tanto tempo do filme, que a questão do vilão parece ter ficado em segundo plano. Evitando spoilers mais pesados, a forma como Lobo da Estepe consegue ascender ao poder parece até um pouco desleixada. Não funcionou para mim. E a grande luta... Tudo se resolveu tão fácil e rápido que eu fiquei esperando mais uma grande reviravolta — que não aconteceu.

Uma das coisas que, eu imagino, boa parte das pessoas esperava era descobrir a participação do Superman (Henry Cavill) no filme, afinal, ele está morto. Essa é, na verdade, uma das melhores partes. Desde o começo, vemos o quanto sua morte afetou a população e o quanto ele era um símbolo de esperança para todos. Toda a participação dele no filme é incrível e eu prefiro não falar muito sobre, para que você seja impactado à sua própria maneira.

Outra coisa que eu queria destacar é a trilha sonora. Já no começo do filme, temos a Sigrid cantando uma música chamada Everybody Knows — descobri no Google, não conhecia — que é originalmente do Leonard Cohen — aquele de Hallelujah. A letra é sobre falta de esperança e casa totalmente com o roteiro e as imagens de uma população carente do Superman, seu maior símbolo de que tudo ficaria bem. E foi assim em todo o filme, com músicas que eram perfeitas para os momentos certos e para caracterizar os personagens — outro exemplo é o rock pesado para o Aquaman (Jason Momoa).

Para terminar, não podemos deixar de falar do tom do filme. É comum que a DC faça filmes mais sombrios e séries mais leves e essa é uma discussão que todos estão cansados de ver aqui pela internet. Mas foi impossível deixar de notar que esse é um filme com mais doses de humor do que todos os anteriores. Apesar de isso ter ficado concentrado nos personagens do Flash (Ezra Miller) e Aquaman, juro que vi Superman sorrir e o Batman fez algumas piadas.

E por mais que não tenha sido meu filme favorito da DC — Mulher Maravilha vence, para mim, em muitos aspectos — principalmente por causa da forma como não desenvolveram a luta contra o Lobo da Estepe e toda a questão das Caixas Maternas. Ainda assim, vale o ingresso!

Obs. 1: que MARAVILHOSA a cena completa da Mulher Maravilha (Gal Gagot) lutando contra uns bandidos que aparece no trailer.

Obs. 2: fiquei PASMA com a participação do Joe Morton no filme. Eu o conheço de Scandal e ele é um ator INCRÍVEL, que entregou um ótimo trabalho no papel de Silas Stone.

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